domingo, 18 de outubro de 2009

Salvatore Ferragamo

Salvatore Ferragamo dedicou sua vida á criação de sapatos. Aos 16 anos trabalhava com os irmãos nos Estados Unidos produzindo calçados feitos à mão para o cinema. Salvatore calçou divas como Greta Garbo, Sophia Loren e Marylin Monroe; e foi o primeiro a utilizar cortiça na confecção de saltos.
Quando voltou á Itália, seu país de origem, começou uma oficina de calçados dando início à primeira produção em larga escala de sapatos feitos à mão. Criou também o “sapato invisível”, feito de náilon e salto de camurça preta. Casou-se na década de 40 e teve 6 filhos. Após sua morte em 1960, a família segue com as empresas Ferragamo e seus filhos e netos trabalham nas empresas até hoje, fazendo crescer a marca que é reconhecida mundialmente.
Apesar de morto há mais de 40 anos, o sucesso da marca que leva seu nome continua, e é uma das mais famosas do mundo. No Brasil existem quatro lojas próprias da marca, localizadas em São Paulo (Shopping Iguatemi, Rua Haddock Lobo e na Daslu) e no Rio de Janeiro (Shopping Leblon). A coleção do estilista italiano conta também com perfumes e acessórios, com muita sofisticação, conforto, beleza e arte. Apesar de atualmente não serem mais feitos à mão, os calçados mantém uma qualidade impecável.
Em Florença, foi criado o museu Palazzo Spini Feroni, de construção medieval, que foi comprado por Ferragamo em 1938 para ser a sede de sua empresa. Hoje o museu homenageia o estilista com fotos, rascunhos, revistas, livros e fôrmas em madeira de pés famosos. O museu também exibe a coleção dos 10 mil modelos criados pelo estilista.


fonte das imagens: www.salvatoreferragamo.it

Por: Terezinha Bastos

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A Sedução de Manolo Blahnik


O estilista espanhol Manolo Blahnik é considerado o maior estilista de calçados do mundo. Suas criações são definidas como uma mistura de moda e arte, e isso se deve não só à sua ousadia e suas criações incomuns mas principalmente por seu acabamento impecável. O interesse de Manolo por sapatos começou nos anos 70, quando o estilista mostrou algumas de suas criações à “Diana Vreeland”, então editora da revista Vogue norte-americana. Diana não só adorou os modelos como também pediu permissão para fabricá-los. A partir daí começaria o sucesso de Manolo.

Sua estréia no mundo da moda aconteceu em um desfile do estilista britânico “Ossie Clark”, em 1971. Os sapatos, apesar de lindos e originais, tinham os saltos altíssimos, com aproximadamente12 centímetros, eram feitos de borracha e acabaram entortando nos pés das modelos. A partir dessa experiência, Blahnik percebeu que precisava aprender muito sobre sapatos, e procurou estudar o assunto com um profissional.



Bianca Jagger, modelo na época, participou do primeiro desfile do estilista e não só adorou os sapatos como fez com que Manolo começasse a ficar conhecido, usando seus sapatos em inúmeras de suas aparições em eventos badalados. Porém, mesmo com essa ajuda, os calçados de Blahnik continuaram por algum tempo sem serem notados, conhecido apenas por alguns estilistas e modelos.
Um ótimo meio de divulgação da marca, foi através da personagem “Carrie” vivida por Sarah Jessica Parker no seriado “Sex and the City”, que tinha não só verdadeira adoração pelos sapatos como também uma coleção deles em seu closet.No início de 2003, a coleção de Blahnik foi divulgada em uma exposição realizada no Museu do Design, em Londres, roubando todas as atenções; e também foram o tema do livro Manolo Blahnik Drawings, escrito pelo jornalista de moda Colin McDowell.



Mesmo atualmente com o sucesso da marca, Manolo continua a cuidar atenciosamente de todas as etapas do processo de criação e desenvolvimento de seus produtos. Mesmo com o interesse de muitos grupos especializados em artigos de luxo em comprar seu negócio, Manolo Blahnik prefere continuar sem fazer alterações em seu negócio: com uma empresa pequena mas construindo sapatos sedutores que se transformaram em desejo de mulheres de todo o mundo.


Por: Bruna Bonatto

Loucas por sapatos!!!!!!

Conhecido por suas famosas solas vermelhas, Christian Louboutin faz qualquer mulher antenada com o mundo da moda sentir arrepios de desejo. Os sapatos de Louboutin são verdadeiras obras de artes construídas em forma de sapato.
O famoso desinger nasceu em Paris já com o espiríto de criador. Louboutin deixou a escola muito cedo, aos 16 anos e mudou-se para Romans-Sur-Isère, local onde se concentra a indústria parisiense de calçados, lá ele trabalhou como aprendiz de Charles Jourdan o que fez crescer ainda mais sua paixão por sapatos.
A marca que carrega o mesmo nome foi criada em 1992 e desde então Christian passou a ser aclamado por estrelas do mundo todo. Suas solas vermelhas desfilam por tapetes vermelhos de Hollywood aos pés de atrizes como Nicole Kidman, Sarah Jéssica Parker, Angelina Jolie entre outras.
Christian Loboutin possui 12 lojas próprias e pontos em 46 países incluindo uma em São Paulo, administrada por ele mesmo. O desiner também fez parcerias com com o cineasta David Lynch na exposição "Fetiche" e desenhou modelos para Yves Saint Laurrent em seu último desfile. Antenado com a atualidade, o mestre em calçados entende perfeitamente o desejo das mulheres e o materializa em formas combinadas a adornos arrojados e ousados.

Por: Gabriela da Costa
Fonte Imagens: www.fashionkitten.com

sábado, 10 de outubro de 2009

Corpo, Arte e Moda

Os interesses e movimentos do mundo da arte e da moda e suas afinidades têm como ponto de partida repensar a vida por meio do vestuário e criar alma à indústria da moda, enfim, dar ao vestuário a função de suporte da expressão artística.
A sociedade contemporânea e seu fascínio pelo consumo geram uma confusão desestabilizadora, mas que não deixa de ser fonte de criação. Assim existe uma moda que faz arte e uma arte que fala da moda. Muitos artistas colocam a idéia de que o corpo é vestimenta da alma e suas turbulências, tradutor dos anseios e desejos mais íntimos, local de paixões e da sedução.
A arte possui a força de resgatar do inconsciente, imagens e sensações dos indivíduos e traduzi-las nas mais diversas formas, fazendo com que esse corpo reprimido por códigos culturais tenha cada vez mais o desejo de se transformar e se diferenciar. Uma das mais fáceis formas que se encontra é mudar de roupa.
Moda é prazer e sensualidade, é por meio dela que o indivíduo visivelmente se faz belo, se torna único, se sente parte de uma cultura, e a arte proporciona essas atitudes a esse corpo.
A moda tem passado por grandes transformações, adquiriu uma nova “imagem” e interpretação. Ela não só serve para cobrir o corpo, mas também é um meio de comunicação, expressão e liberdade.
Por: Bruna Bonatto

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Moda e Corpo

O corpo é a peça chave do mundo da moda. O termo moda abrange valores maiores do que objetivos; se relacionando diretamente com as atitudes da vida de um ser humano, faz interpretações de comportamentos.
A moda desempenha um papel muito importante na sociedade produzindo e gerando símbolos que sistematizam valores culturais e sociais. Estes símbolos são agregados construindo valores à estética corporal.
O corpo suporta uma “literatura não verbal”, ou seja, pode-se ler e interpretar a personalidade, a origem e as emoções através do que este corpo está vestindo.
”Meu corpo é não é meu corpo, é ilusão de outro ser. Sabe a arte de esconder-me e de tal modo sagaz que a mim de mim ele oculta.” No livro Moda Contemporânea de Cristiane Mesquita, a autora ressalta esse trecho do poema de Carlos Drummond de Andrade enfatizando que se analisar o guarda-roupa é possível visualizar uma ilusão de um outro ser produzida pela moda. Muitas vezes não mostra aquilo que realmente é, mas é onde a subjetividade se materializa.
A roupa cobre as necessidades de proteção e pudor, ao mesmo tempo ela brinca com a indecência usada como atrativo sexual. Observa-se que a moda não só constitui o corpo como também comunica-se com as outras pessoas causando prazeres ou aflições a quem as observa.

Fonte Imagem: www.scx.hu

Por: Gabriela da Costa


quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O Corpo em Evidência


No mundo de hoje as pessoas em geral preocupam-se muito com a aparência, o cuidado com o corpo, a “boa forma”, havendo a busca pelas formas físicas ideais, ou consideradas ideais atualmente. A mídia tem um forte papel neste assunto, pois constrói e divulga imagens de corpos perfeitos, que muitas vezes recebem efeitos e retoques artificiais para causarem nas pessoas o desejo de ter um corpo como os que aparecem nas revistas e propagandas.




Essa insegurança quanto à aparência afeta hoje as mulheres, mas também os homens e os jovens. Cada vez mais o corpo se destaca, o que anteriormente era escondido, agora é evidenciado. Vivemos um período de liberação, mas uma liberação controlada, que nos leva a estereótipos, preceitos, fórmulas e formas a serem seguidas. O corpo deve ser exposto, numa libertação, mas deve seguir algumas regras, como a da “boa forma”, do corpo curvilíneo, magro e perfeito.Na atualidade, um corpo bonito já basta, é como se fosse a própria roupa.

Notamos então uma mudança nos padrões, onde o padrão do corpo ideal feminino, não aceita gorduras, rugas, flacidez, excessos, características essas consideradas um descuido e uma falta de interesse por si próprio. Os corpos precisam estar dentro dos padrões exigidos pela mídia e principalmente pela publicidade, que influenciam e induzem ao consumo, a busca pelo ideal, pela beleza, pela saúde e boa forma colocados como necessários para se atingir a felicidade e satisfação pessoal.

Podemos então comparar o corpo à roupa, pois é ele que diferencia, seja de um grupo ou classe social, como no caso da roupa, que pode trazer e significar para o indivíduo seu sucesso, seu status e até mesmo seu valor.
Por Terezinha Bastos

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Zac Posen - Verão 2010

Outro Desfile que chamou a atenção do público presente na Semana de Moda de Nova York foi o desfile de Zac Posen, estilista norte-americano nascido na cidade de Nova York em 24 de Outubro de 1980. Formado pela Parson’s School of Design e pela Central Saint Martin, renomadas escolas no campo das artes, o estilista se consagrou no campo da moda e está presente no mercado de moda atualmente.
O desfile de Zac Posen sofreu alterações, passando de terça-feira a noite para segunda-feira de manhã, e foi realizado no Altman Building que é um espaço menor do que as tendas do Bryant Park, onde foi realizado o evento; mas apesar das mudanças o desfile foi um sucesso!




Os looks traziam um ar jovial, o cenário transmitia a idéia de uma pista de dança, com luzes de discoteca, músicas dançantes, e um tapete cor de rosa completando o ambiente, enfim, a atmosfera era de diversão e descontração. Segundo o próprio estilista, a coleção resgata a idéia da mulher nova-iorquina do final da década de 70.

A coleção mostrou uma garota desinibida e alegre, trazendo como proposta para o Verão 2010 vestidos longos e curtos, calças, terninhos, decotes assimétricos e fendas. As cores que se destacaram foram o amarelo, rosa, verde e azul, todos em tons vivos.


Estampas geométricas, estampas florais, recortes originais e inusitados, mistura de tecidos e transparências também foram propostas do estilista que, com esses elementos, traz para a Primavera Verão 2010 muito charme, descontração e principalmente diversão!

Fontes das Imagens: Getty Images

Por: Terezinha

Verão 2010/2011- Anna Sui

O elemento marcante na passarela da estilista Anna Sui sempre são trajes multicoloridos e com uma grande diversidade de estampas, e seu último desfile na semana de moda de Nova Iorque não foi uma exceção. As coleções de Anna sempre trazem roupas alegres e exuberantes, e a estilista afirma que é isso o que ela sente sobre a moda.
A primavera verão 2010/ 2011 de Anna Sui foi inspirada na versão de 1967 do filme Dr. Dolittle em que aparecem diversas cenas circenses. A coleção incluiu ainda mais assinaturas de Anna Sui: vestidos curtos e leves com babados, blusas totalmente românticas e femininas, jaquetas militares e coletes, além das combinações inusitadas de cores e estampas.
Muitas das peças traziam inspiração nos anos 60. As modelos tinham os cabelos com cortes diferenciados, desde o chanel ao longo e despojado. Muitos eram enfeitados com lenços coloridos e com estampas de animais de circo e houve até a aparição de um chapéu de inspiração militar.
Aparecem também jaquetas inspiradas nas tradicionalmente usadas pelos apresentadores circenses e muito mais looks com inspiração masculina, o que Anna geralmente não costuma apresentar. Os acessórios incluíam inúmeros itens floridos para o cabelo, braceletes, gravatinhas combinadas com simples túnicas de verão, meias-calças e meias 3/4 coloridas e estampadas, também marca registrada de Anna Sui. Os calçados eram totalmente diversificados, mas todos bastante casuais e femininos. Nada de scarpins clássicos e de saltos agulha tremendamente altos, muito menos sapatos formais para acompanhar roupas de alfaiataria. Eram todos despojados, para serem usados em dias descontraídos e alegres de verão.












Por: Bruna Bonatto